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Resenha - Geekerela



Livro: Geekerela
Autora: Ashley Poston
Editora: Intrínseca
Páginas: 377
ISBN: 978-85-510-0214-8
Pontuação: ★★★



Comprei o livro, na Bienal do Rio em 2017, com muita relutância. Esse tipo de história raramente me agrada, sempre prefiro fantasia com ação. Mas eu confesso que de certo modo estava curiosa para ler esse livro. Esse livro tem uma capa e detalhes super lindos, então se preparem para uma enxurrada de fotos!


O livro tem as páginas amareladas, a fonte é grande (Intrínseca me surpreendendo mais uma vez), o livro é dividido em três partes e os capítulos são intercalados pela narração de Elle e Darien.

(páginas)

(capítulo)



Danielle (Elle) Wittimer é uma garota órfã que vive com a madrasta Catherine, e suas filhas gêmeas Chloe e Calliope (Cal). Sua madrasta é exatamente como a madrasta do conto de fada da Cinderela, malvada, aproveitadora, cruel e egoísta. Como essa reconstrução de Cinderela se passa em um mundo mais moderno, existe uma série bem antiga chamada Starfield que o pai e a mãe de Elle eram obcecados, e essa obsessão acabou passando para Elle que é a maior fã da série. Sua madrasta nunca gostou disso, por tanto sempre oprimiu Elle de ir à convenção que seu próprio pai criou há muitos anos atrás. Um dia é anunciado um filme, uma regravação do filme Starfield, e Elle estava muito empolgada para ver o elenco... Para a sua decepção um astro adolescente hollywoodiano, que ela não gosta, pega o papel principal de um dos seus personagens favoritos: o Carmindor.  Nesse meio tempo: o anuncio dos atores escalados para fazer Satrfield e o inicio das gravações, Elle recebe uma ligação de um desconhecido que ligou para o número errado, a partir daí os dois começam a trocar mensagens sem nunca revelarem quem são, onde moram e outros tipos de informação.



Darien Freeman é um nerd disfarçado e controlado. Seu pai, seu empresário, o tem na palma da mão. Vê seu próprio filho como um cachê e apenas isso. Com a vida agitada e sufocante de uma estrela de cinema, Darien tenta se encontrar no meio disso tudo, afinal ele não se sente como se fosse ele mesmo e tenta encontrar um pouco de sentido em tudo o que tem passado. E parece que a única coisa boa que vem acontecido é sua amiga desconhecida... O problema é que até mesmo essa amizade é um erro nessa sua vida surreal.
Elle vive sonhando o dia em que finalmente se livrará de sua madrasta e suas meias-irmãs que vivem maltratando-a e impedindo que vivesse. Um dia, porém, Elle parece encontrar a autoconfiança e a coragem para fazer algo que deixaria seu pai muito orgulhoso. Com a ajuda de uma nova amiga que trabalha com ela em um Food Truck chamado A Abobora Mágica, e também com a ajuda motivacional de seu amigo desconhecido, Elle corre atrás do seu sonho.



Um livro interessante, mas para mim não foi grande coisa. Eu esperava algo mais desse livro, mas ele foi mediano, um pouco sem sal até. O livro começa a andar e ficar melhor no final da parte dois, inicio da parte três.



Ella é uma garota muito quieta e tímida, também um pouco sem sal. Mas em certas passagens do livro ela até que parece trocar de personalidade e ser mais pra frente, mais batalhadora.
Darien foi o personagem mais chato para mim desse livro. Ele é bem mediano, e nos capítulos que ele narrava eu já não via à hora de passar por eles logo de tão parados que eram.


Os personagens secundários não foram bem explorados, adoraria ter conhecido mais a Hera que parecia ser uma personagem que deixaria o livro mais movimentado se tivesse mais a participação dela. As gêmeas: a que mais apareceu e teve seu próprio palco, vamos dizer assim, foi a Chloe. Cal praticamente era uma sombra e só faz presença no livro lá pro final dele. Até mesmo a Madrasta pareceu mais ser mencionada do que teve presença. O livro ficou muito preso na solidão de Ella e simplesmente ocultou muitas coisas, pessoas, que poderiam ter sido mais trabalhados.


Achei que o livro também teve muita coisa tirada dos filmes relacionados à cinderela, como: A Nova Cinderela, Outro Conto da Nova Cinderela, A Nova Cinderela: Era Uma Vez Uma Canção. Eu vi muitos e muitos elementos tirados desses filmes, mas principalmente do Outro Conto Da Nova Cinderela. Para mim parecia que estava lendo os filmes, e não uma recontagem ou algo inspirado.




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