Livro: Como
Dizer Adeus Em Robô
Autora:
Natalie Standiford
Editora:
Galera Record
Páginas: 339
ISBN:
978-85-01-09102-4
Pontuação: ★★★★
Eu sempre
ficava louca para ter esse livro, porém era difícil comprar porque ele sempre
estava na faixa de quarenta/cinquenta reais, ou seja, bem caro. Muitos anos
passaram e consegui comprar por vinte e pouco na Black Friday de 2015, porém o
livro ficou na minha estante esse tempo todo, não sei por que acho que
simplesmente me esqueci dele haha depois de tanto desejá-lo kkk.
As páginas
são brancas, e apesar de não gostar disso farei uma exceção com este livro, de
alguma forma as páginas combinaram com o assunto do livro. A fonte é grande,
tem vinte e nova capítulos, e em alguns capítulos (quando o mês passa no livro)
as páginas inicias são rosa com o nome do mês que aquele capítulo vai passar. O
telefone da capa é em relevo.
(Capítulo)
(Capítulo)
(Páginas)
(Páginas)
Beatrice
(Bea) é uma garota meio vazia, não depressiva e não totalmente infeliz, mas ela
não possui muitos sentimentos em relação a certas coisas. Para ela tudo é:
Tanto faz, não importa, não ligo ou não interessa. Sua mãe a chama de robô por
não ter sentimentos em momentos que qualquer pessoa normal teria, como por
exemplo: a morte de um cachorrinho (mesmo que o cachorro não seja seu), um
conflito familiar, etc.
Mas apesar
de muitas vezes não se importar com muita coisa, Bea é uma garota que possui
sim sentimentos, ela só não demonstra, e ela também não é anti-social. Sua vida
sempre foi se mudar de Cidade a cidade, ou de estado a estado, por causa do
emprego de seu pai. E quando ela se muda para Baltimore ela conhece um garoto cuja
escola inteira evita, pois todos dizem que ele é um Garoto Fantasma. Jonah
ganhou esse apelido a muitos anos por, não apenas ter a aparência albina,
cabelos loiros platinados quase brancos, olhos azuis muito claros, mas porque
algo aconteceu no Ginásio, uma história para se desvendar.
Ele é
completamente ignorado por todos e parece não ligar, é totalmente na dele,
misterioso e sério, anti-social. Mas parece que Bea é a única que consegue
falar com ele e que parece de certa forma chamar sua atenção. Essa amizade que
cresce é complicada, haverá conflitos, intrigas, mas também brincadeiras e
ajuda, onde uma ajuda o outro. Com seus próprios jeitos eles se comunicam e se
entendem de uma forma que ninguém jamais os entendera.
Um livro bem
legal, interessante e em certos momentos divertidos. Mas tenho que dizer que é
um pouco depressivo. Não aquele depressivo que sentimos ao ler um livro triste,
pois esse livro não é exatamente triste... Mas os dois personagens principais,
mas principalmente Jonah, são muito depreciativos, eles têm seus problemas e
tals que os fazem ficar tristes, mas é algo muito mais do que isso... É difícil
explicar esse sentimento que sinto. Como eu disse o livro não é exatamente
triste, então esse sentimento depressivo que sentir ao ler o livro não vem da
história em si e sim dos personagens que são muito desanimados, bipolares... É
uma coisa estranha.
Amei a
questão do Programa da Radio onde eles se comunicam entre si, e com outros
ouvintes, com Codinomes legais e tudo a ver com eles, acho que essas são as
partes mais divertidas do livro.
Bea é mais
“viva” do que Jonah no livro. Ela é, no inicio do livro, uma pessoa meio sem
sal, ela realmente parece não ter sentimentos nenhum, mas conforme o livro
segue é possível ver que ela tem sim sentimentos. A família de Bea é estranha,
incompreensível na verdade, a mãe dela é meio fora de orbita, não consigo
entender aquela mulher haha de certa forma te certo humor no jeito como ela é.
Jonah é um
mistério, ele é bipolar, uma hora ele ta de boa outra hora ele ta azedo, bravo,
em fim... Bipolar. Em certos momentos ele até que é divertido de certa forma,
mas na maior parte ele é meio enigmático, fora de órbita, vocês precisaram ler
o livro para entender como ele é.
O livro não
tem exatamente um romance, a amizade de Jonah e Bea é mais amizade mesmo, uma
amizade complicada, mas claro que em certos momentos do livro a gente deseja
que eles fiquem juntos, que role alguma coisa, em fim, mas depois você percebe
que a relação deles seria melhor mesmo se ficasse apenas na amizade... É uma
relação que vemos que realmente não existe nada mais do que uma boa amizade.
É um livro
com um final aceitável, triste, mas aceitável. Não tem como eu explicar porque
vou acabar dando spoiler, mas o que posso dizer é que é um final triste (não
muito triste), mas compreensível/aceitável. Eu gostei do livro, não amei e não
foi uma leitura tão grandiosa como eu esperava, mas é legal e é interessante.
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