Livro:
Qualquer Outro Lugar #3
Autora: A.
G. Howard
Editora:
Novo Conceito
Páginas: 411
ISBN:
978-85-8163-830-0
Pontuação: ★★★★
Comprei o
livro na pré-venda, mas demorei a pega-lo para ler. Não queria acabar a
trilogia muito rápido, mas com o passar do tempo acabei ficando desanimada
mesmo de ler. O segundo livro leve mais ou menos dois meses para ler porque na
época eu estava tão ocupada que mal conseguia tocar no livro.
As páginas
são amareladas, a fonte é okay, a capa é linda (apesar de eu ser team Morfeu e
preferir a capa do segundo livro hehe). Têm vinte e três capítulos e um
Epílogo.
(páginas)
(capítulo)
Alyssa está
tentando salvar aqueles que ela prejudicou. O País das Maravilhas está
inacessível agora por sua culpa, e todos dentro estão presos incluindo sua mãe
que foi arrastada para lá, e aqueles que estão do lado de fora também estão
presos sem poder voltar para casa. Como
se isso não bastasse agora Alyssa também precisa correr atrás de uma forma de
entrar em Qualquer Outro Lugar para resgatar Jeb, seu amado mortal, e Morfeu,
seu amado intraterreno.
Qualquer
Outro Lugar é um reino onde os intraterrenos do País das Maravilhas são
expulsos, um lugar onde a magia não funciona por causa do ferro e quem tenta
acaba sendo deformado. Qualquer Outro Lugar é o reino onde vive criaturas sem
corações e sanguinárias, letais e vingativas. Um lugar perigoso para qualquer
um seja humano ou intraterreno.
Alyssa
precisa ajudar seu pai a se lembrar de quem ele realmente é, pois somente ele
sabe a entrada para Qualquer Outro Lugar, e somente ele sabe outro meio de
entrar no País das Maravilhas. Alyssa e seu pai terão de enfrentar criaturas
horrendas para resgatar seus amigos, e Alyssa terá de fazer uma escolha ao
encontrar seus dois cavaleiros que tanto ama, além de ter de encara e ser forte
ao encontrar a Vermelha para matá-la. Depois de todas as indiferenças e
intrigas, todos terão de lutar ao lado de Alyssa para salvar uma ameaça que
paira sobre o País das Maravilhas que está morrendo com um feitiço lançado pela
Rainha Vermelha. Mas o País das Maravilhas não é o único que está morrendo com
um feitiço da Vermelha...
Eu fiz de
tudo para que esse livro não ficasse em minhas mãos durante dois meses como foi
com o segundo. Sabe quando você escuta algo martelando no mesmo lugar e o
barulho passa a ser chato e incomodo? Bom, o segundo livro foi legal, mas
fiquei tanto tempo com ele que ele me incomodou e eu já não aguentava mais
vê-lo kkk. Não queria sentir isso neste último livro, felizmente li em três dias.
Não foi tão
interessante e empolgante como os dois primeiros livros. Esse livro foca mais
na escolha de Alyssa, quem ela vai querer, que reino ela vai escolher. Então
ele é muito parado, tem pouca ação como tem os outros dois livros. Os outros
dois são ricos em ações e emoções, já esse terceiro é fraquinho e parado.
Alyssa fica falando a toda hora que seu lado humano ama desesperadamente Jeb,
mas seu lado intraterreno ama desesperadamente Morfeu...
É um saco
toda hora ela falar isso. O foco foi todo nesse esquema de quem ela escolha que
a ação, a aventura ficaram um pouco de lado.
Alyssa
novamente continua a mesma idiota e cega quando esta com Jeb, ela parece
esquecer o fogo e o potencial que tem quando está com ele, parece que fica
dependente dele... Ela perde totalmente a vivacidade que ela tem. Nesse livro
ela está mais Dark, querendo se vingar da vermelha e desesperada para consertar
seus erros em tudo: Morfeu, Jeb, sua mãe, o País das Maravilhas, etc. Ela errou
tanto que tem de pedir desculpas e consertar seus erros tantas vezes...
Felizmente nesse livro seu lado intraterreno ganha mais foco o que dá mais ação
ao livro e é sempre as melhores partes.
Jeb está
diferente, depois de passar pelo o que passou no segundo livro mais sua ida a
Qualquer Outro Lugar, ele parece distante e frio, traumatizado e marcado. Mas
pra mim isso foi em parte pela magia da Vermelha (entendo isso) e em parte
birra. Eu nunca fui com a cara desse personagem, meu Santo simplesmente não
bateu com ele, o jeito que Al se reprime escondendo seu outro lado quando está
com ele, o modo como Alyssa fica chata/sem sal quando estão juntos faz o livro
ser chato. Só que dessa vez ele não ficou tão super protetor com Alyssa,
finalmente ele ta abrindo os olhos pra força e independência dela!
Morfeu... Ah
meu maravilhoso, lunático, obscuro, rei da manipulação, lindão, maravilhoso, e
em muitas vezes um idiota. Não da para o livro ficar chato quando entra em cena
essa Mariposa manipuladora. Sim, ele continua o mesmo, porém um pouco mais romântico
e compreensível. Em Qualquer Outro Lugar ele não tem magia (ele está
vulnerável) então ele e Jeb precisaram unir forças, tentar esquecer o ódio um
pelo outro para sobreviverem lá, então Morfeu e Jeb aprenderam muita coisa de
diferentes formas. Ele ainda continua com seus estratagemas e manipulações,
seus segredos brilhantes e seus planos geniais. Alyssa sempre acha que está um
passo a frente dele, mas ninguém nunca está um passo a frente de Morfeu. Eita
Mariposa inteligente!! Sempre pensa nos detalhes, nos furos dos planos que
discutem arranjando soluções brilhantes. Sempre me da agonia e muita vontade de
tacar-lhe pedras quando ele “engana”, ou melhor, manipula todos. Ele elabora um
plano genial em qualquer situação, mas nunca conta os detalhes, sempre deixa
coisas de fora para que depois quando tudo é revelado nós acabamos dizendo: “Ele
nos enganou direitinho, brilhante!” (no sentido bom). Em todas as resenhas eu
já disse isso, mas vou reforçar: sou completamente, inteiramente team Morfeu.
O livro terminou
de uma forma diferente de tudo que já li que envolva triangulo amoroso. Foi uma
jogada arriscada e interessante da autora, mas achei desnecessário e... Como
posso dizer? Sou contra esse final! Não concordo com a decisão da Alyssa, na
verdade só concordo com a outra parte da decisão dela (quem leu o livro vai
entender). Foi como se a autora também estivesse dividida ou quisesse agradar
ambos os fãs de Morfeu e Jeb, e de certa forma ela me agradou a parte... Em
fim, como disse foi um final interessante, mas eu não concordo inteiramente.
Cada livro
teve um foco em diferentes lugares. O primeiro livro o foco foi o País Das
Maravilhas, o segundo livro o foco foi o mundo humano, e o terceiro livro o
foco foi Qualquer Outro Lugar. O melhor livro dessa trilogia pra mim foi o
primeiro, os dois últimos foram interessantes, mas não foram tão incríveis como
foi o primeiro. Ainda assim estou triste por ter chegado ao fim dessa trilogia,
agora só me resta à coletânea de contos Sussurros no País das Maravilhas, até agora
eu só li a Mariposa no Espelho quando saiu apenas este conto em e-book de graça,
pois a Editora ainda não tinha lançado essa coletânea do contos. Pretendo fazer
a resenha de todos os contos em um só post quando for resenhar Sussurros No
País das Maravilhas.
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