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Resenha - A Viagem Do Tigre


Livro: A Viagem Do Tigre #3
Autora: Colleen Houck
Editora: Arqueiro
Páginas: 483
ISBN: 978-85-8041-113-3
Pontuação: ★★★



Levei um ano para pegar esse livro para ler e acho que teria esperado mais um ano sem nem notar, porque essa série para mim até agora não foi grande coisa e em muitas ocasiões eu tive vontade de abandonar tanto o primeiro quanto o segundo livro, e não foi diferente com esse terceiro. Não fiquei nem um pouco animada para pegar o terceiro livro para ler tão cedo, mas decidi que estava na hora de ler o terceiro logo.


As páginas são amareladas, a fonte é okay, a capa é muito linda e pra mim a mais bonita da série, o titulo do livro é em relevo. Têm vinte e sete capítulos, sumário, prólogo e epílogo.

(páginas)

(capítulo)

Kelsey  e Kishan conseguiram resgatar Ren das garras de Lokesh, mas sua volta não foi exatamente com Kelsey pensou que seria. Um beijo, um abraço, troca de amores, uma noite romântica, caricias, e muito amor trocado entre os dois... Só que não!
Ren teve suas memórias apagadas em tudo com relação a Kelsey. Ninguém, nem o próprio Ren, sabe como isso aconteceu e nem porque. A certeza é que ele não sabe quem é Kelsey, não sabe que estão namorando, e não tem nenhuma recordação de momento nenhum com ela. E para piorar, ele sente dor e desconforto toda vez que está perto dela por muito tempo ou quando toca nela.


Nessa nova jornada, Kelsey além de tentar desvendar a profecia com a ajuda do Sr. Kadam, precisa também aceitar o fato de que seu grande amor simplesmente não a conhece e não sente nada por ela. Mas será que até mesmo uma memória apagada pode afastar e apagar completamente o amor verdadeiro, o laço que ambos compartilhavam?
Novamente com a ajuda da Deusa Durga, o Sr. Kadam, Kishan, Kelsey e Ren partem para mais uma jornada para tentarem quebrar mais uma parte da maldição recuperando um artefato/relíquia sagrada perdida há milênios. Dessa vez precisaram viajar em alto mar atrás de dragões, cinco dragões. Novas aventuras em um mundo mágico, com novos seres fantásticos, novas descobertas e... Um novo amor?
Já comecei lendo esse livro de maneira... Forçada. O que tornou a leitura um pouco mais lenta e incomoda. Novamente o livro e decepcionou como os outros, só que esse foi pior que os outros! Teve muito drama mal construído, drama ridículo, sem sentido, totalmente desnecessário... Simplesmente um drama sem cabimento!


Kelsey está muito magoada, confusa, triste, etc, por causa da questão da amnésia de Ren, além de que ele não pode tocá-la sem sentir dor e desconfortável. Sendo assim, um drama daqueles exageradamente dramáticos surge! Uma coisa que da vontade de jogar o livro na parede ou de gritar para Kelsey para com as bobeiras sem sentidos e os momentos de alto-piedades. É chato e desnecessário.


Mas porque é desnecessário?  Simples: Depois do que aconteceu com Ren, lá para página cento e pouca, quando a coisa começa a ficar dramática mesmo, Kelsey começa a ficar com Kishan, tanto como amiga quanto como algo mais, talvez... Ela busca conforto e tals. Não é novidade que Kishan gosta dela e sempre joga umas cantadas pra cima dela, sempre de brincadeira e também sempre a sério. A maneira como ela se aproxima dele faz com que dê esperanças ao coitado. Kelsey ama Ren e isso esta escrito no corpo dela inteiro, todos vêem isso, ela própria vê isso... Mas ela fica com draminha mal feito negando e se FORÇANDO a amar Kishan. Não que ela não o ame, ela ama, mas é um amor diferente do que ela sente pelo Ren... Muito diferente.  Quando digo draminha é porque ela fica fazendo de confusa quando não está.


Ren fica mudado o livro inteiro. Mas uma parte antiga dele ainda está lá e começa a surgir no decorrer do livro. Mas em um certo momento ele da uma desculpa para se afastar e meio que fica fazendo joguinhos desnecessários, mas Kelsey também não é toda inocente porque em certos momentos com Wes (vocês saberão quem é quando lerem o livro) ela ficou de bobeira mesmo vendo as reações dos irmãos.
Kisahn é... Diferente do que eu pensava... Na verdade nesse livro ele está diferente. Ele era mais BadBoy, mais atrevido. Mas nesse livro ele está tão calminho, tão... Deixado de fora kkkk. Sei lá, ele não parece o mesmo personagem de O Resgate do Tigre. Em muitos momentos Ren se mestra ter mais “garra” do que Kishan, ter mais atitude quero dizer.


Desde o primeiro livro sempre achei o romance meloso, agora com essa confusão desde o segundo livro, o romance passou a ser dramático de um jeito mal feito. Em muitos momentos me senti lendo uma fanfic amadora.  O triangulo amoroso é desnecessário, ta na cara de todo mundo incluindo da própria Kelsey quem ela realmente ama, a confusão que ela diz sentir é um teatro feito pela autora como meio de tentar fazer um drama... Um drama dramático além da conta e desnecessário! Acho ridículo a esperança que Kelsey dá para Kishan, eu sinto pena dele, e pior é que eu to começando a ter certeza que ele próprio sabe que Kelsey não ama ele como ele quer.

Mas agora vamos falar das partes boas. As partes de aventura, ação. Essas sempre são as melhores partes desde o primeiro livro e é o que eu mais sinto prazer de ler, e com certeza é o que me fez ter força de vontade para continuar a leitura desse livro. Amei acompanhar as aventuras de Kelsey, Ren e Kisahn enfrentando cada Dragão de uma maneira diferente e amei os dois últimos capítulos do livro com a questão do tubarão, achei mais emocionante que o Kraken. Felizmente nesse livro não teve tanta historinhas do Sr. Kadam, quando ele começa a falar não para ais e dura umas dez páginas e eu não aguento, mas dessa vez teve bem menos (Suspiro de alivio). Kelsey como sempre é valente e está sempre disposta a se sacrificar por seus tigres e eu admiro isso e vejo por tudo que ela enfrenta para ajudá-los a quebrar a maldição. Também continuo amando o jeito sarcástico dela, os comentários que ela faz, sempre amei personagens com sarcasmo. Acho que a autora sabe construir cenas de ação perfeitamente e em minha opinião ela é melhor nisso que no drama do romance.


Nesse livro temos algumas culturas misturadas, a cultura da China, Índia e Grécia, o que fez com que eu gostasse um pouco mais do livro, principalmente com as poucas vezes que mencionavam histórias da cultura da Grécia (porque tenho um amor incondicional por deuses, e não, eu não sou fã de Percy Jackson, simplesmente sempre amei as histórias de deuses!). Mas o foco maior foi mesmo a cultura chinesa, e foi maravilhoso conhecer um pouco da crença da China.

Eu fiquei um pouquinho curiosa para ler o último livro, mas não o suficiente para pega-lo agora e nem tão cedo. Realmente não tenho tanta pressa e nem entusiasmo kkkkkk o que realmente mata nesse livro é esse romance. 


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